segunda-feira, 26 de setembro de 2011

SOLO INFÉRTIL

Não demorou muito
Embora se esperasse
Um tardar menos próximo
deste solo
Assim que vejo
Se tornasse árido
Infértil!
Só lembranças na memória de tempos idos
Onde o florescer,
A pastagem verdejante,
Marcava presença
Em tempos de glória,
que pena!
Vê-lo assim tão seco,tão sem vida,tão sem flores a colher
Essa sim é a marca de um tempo,
De um jardim florido!
Embora não em eterna primavera,
O resto de uma ilusão...que agora se chama saudade!
ELISABETE MOURA E CARDOSO

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